domingo, 18 de novembro de 2007

Google, Sun e o mundo mobile!

Sem dúvida é por aqui que vamos...

Várias são as linhas de evolução tecnológica que mostram que em alguns anos todos andaremos comandando nossos negócios com aparelhos de bolso e com alta capacidade de interação. O mundo está evoluindo para um boom de computação mobile + web 2.0!!!

Quantos de vocês já perceberam que a maior parte do tempo que passamos nos desktops hoje está baseada num navegador Web? Claro, existem os que passam uma boa parte nos seus IDEs favoritos, mas esta população precisa enxergar outras mudanças no mundo da TI que não vêm ao caso. Já outros passam bem nos seus jogos favoritos, estes sim ainda precisarão de suas placas aceleradoras de 256Mb (apesar de já existirem empresas como a EA trabalhando numa linha de entretenimento para handsets).

As últimas novidades deste mundo estão ligadas ao lançamento da Google à frente de um consórcio desenvolvedor de tecnologia mobile. Chama-se Android (vide http://www.openhandsetalliance.com/) e consiste em uma pilha de aplicativos que busca facilitar homogeneizar os sistemas destes aparelhos (vide http://code.google.com/android/what-is-android.html).

Jonathan Schwartz (CEO e presidente da SUN) escreveu em seu blog, "o Android é um sistema Linux/Java", e essa declaração tem rendido muito bate-papo na rede. O que acontece é que o Android não utiliza a JVM da SUN em seu aparelho, mas sim uma outra implementação denominada Dalvik, dita mais eficiente para este tipo de plataforma. Ela é capaz de executar código Java através de uma conversão do .class para .dex (Dalvik Executable). Mas como grande parte das aplicações da pilha são JAVA, não vejo porque a negação da existência desta tecnologia no Android. Pelo que lembro, a JVM é uma especificação e sempre pôde ser reimplementada.

O que tem preocupado a comunidade é o particionamento da tecnologia, neste caso "Sun-JME x Android-Dalvik", principalmente porque ambas são open source e podem ser melhoradas por qualquer um. Tudo bem que uma fragmentação não é coisa simples, pois cria a necessidade de plataformas compatíveis, mas como estamos falando de um jogo de gigantes, empresas que possuem suas próprias plataformas e sistemas operacionais podem complicar a situação.

O importante é perceber a tendência de mercado direcionada ao mundo de tecnologias móveis e estar sintonizado nos próximos passos.

Abraços.